domingo, 30 de dezembro de 2012

4GB



Ó grande amor
que transcreve minhas palavras em códigos ilegíveis.

Que faz de mim teu escravo
tão escravo que só o fato de te esquecer me provoca repulsa.

Permita-me desfrutar dos teus prazeres
Abençoado pela memória inabalável.

E mesmo que por ventura abalada
Reerguida em pressas serás, ó amada.

Guardas em ti esses versos com milagre
pois só dependo de ti, meu pendrive.

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