Ando,
adais, andai-vos andarilho
Vapores
emergem do chão, arfados
Sonolenta
mente a fim delírio
Neblina
maneia ó branco, alvo
Salmo
batente no limbo meu
Ministra a
santa que me inspira ao medo
Formas
nuvens que padece o eu
Andando em
brilho falsa lhe vejo
Ao pecado
entrego-me fraco
E fatigado
andarilho segue...
A trágico
fim, vulto carnado padece a mim.
Adiante dia
deito em delírio
Diante do
deus dormi dolente
Domado
derramo dores dementes
II
Noite beira
o filho da vida
Como é frio
o chão que convém
Adormece o
corpo
Que o doce
luar monótono tem
Dia brilha
léguas e léguas
Inferno se
faz
Galhos
rasteiam, INCRÍVEL, ÉGUAS
Estagnado,
sorri em paz
Não há
diferença mais indiferente
Em grupo
afinando meu olhar fadado
Aprontando
minhas vestes ao sol poente
Foi minha
salvação senhora
Que atende
minhas preces
De modo
qual povoamos aurora
III
Acabou,
peco outra vez
Guiando
cavalos ao som de gados
Saldo o
findável, em vossa mudez
Diante da
cova vi um espirito
Era meu
corpo
Ao som do
delírio.