domingo, 30 de dezembro de 2012

4GB



Ó grande amor
que transcreve minhas palavras em códigos ilegíveis.

Que faz de mim teu escravo
tão escravo que só o fato de te esquecer me provoca repulsa.

Permita-me desfrutar dos teus prazeres
Abençoado pela memória inabalável.

E mesmo que por ventura abalada
Reerguida em pressas serás, ó amada.

Guardas em ti esses versos com milagre
pois só dependo de ti, meu pendrive.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Agradável pilhéria



És como o vento que afla os meus desejos
E a brisa que banha a minha face de vida
Dedicando-me inteiramente a ti percebi que pude ser feliz.

Fortuitamente podes me importunar, mas nunca deixarei de pensar em ti
Renovando-se em meu ser
Pois só assim poderei ser eu mesmo.

Agradeço-lhe, por sua egrégia existência
E que possas compor ainda mais meu vocabulário
Tornando-se motivos de grandes amizades.

Por isso peço-te, piada, nunca esqueça que por mim fostes pronunciada.